Thursday, January 02, 2014

Eu só espero

Eu só espero
Que você me ame,
Como eu te amo.

Eu só espero
Que você não me esqueça,
Que eu faça diferença.

Eu só espero
Poder te encontrar,
Abraçar,
Beijar.

Eu só espero
Te conhecer,
E juntos
Envelhecer.

Eu só espero
(Por) você
(Pra) sempre.

Mas,
Como dizem,
Nem sempre se tem
O que se espera.


Renata Akemi Hirose

Wednesday, May 29, 2013

Wednesday, December 26, 2012

X-Mas

Merry Late X-Mas.

Caso estejam estranhando: sim, eu deletei vários posts. Cheguei à conclusão que (mais da) metade deles não fazia sentido e eu não estava muito feliz com eles.

É incrível como eu perco muito tempo fazendo basicamente nada nas férias e nem venho escrever nada. O que me trouxe aqui hoje foi um post de um grupo meu no facebook, onde um amigo de um amigo meu (mesmo, de verdade) compartilhou o link do blog dele, e isso me lembrou que, uau, eu também tenho um blog.

Mas indo ao ponto deste post, Feliz Natal (atrasado)!
Apesar de ser Budista e não comemorarmos o Natal aqui em casa há alguns anos, eu sempre gostei muito do clima natalino. As luzinhas, as árvores, e até os presentes - apesar de vários amigos meus repugnarem o Natal, alegando que a data tem se tornado cada vez mais capitalista.

Sobre o assunto, tenho dois pontos a comentar:
(1) No budismo, muitas vezes quando comentamos sobre datas católicas somos repreendidos de alguma forma, por menor que seja. Em sua maioria, recebemos apenas olhares e silêncio antes de mudarem de assunto, e por vezes há pedidos para que não se realizem práticas hereges.
Talvez eu seja um pouco herege, sim. Afinal, o Natal é, de fato, uma data extremamente ligada ao catolicismo. Mas também acredito que somos reflexo de nossa sociedade, que historicamente recebeu influência enorme do catolicismo, de tal modo que certas datas (como o Natal e a Páscoa, em especial) tornaram-se mais culturais do que religiosas.
Assim sendo, não vejo problema algum em budistas, xintoístas, ateus ou qualquer outro adepto de qualquer outra religião comemorar, de certo modo, tais datas. Na verdade, vejo que tanta preocupação com o assunto revela apenas a dúvida que a própria pessoa possui em suas convicções.

(2) O Natal é, atualmente, uma das datas mais capitalistas mundialmente. Já ouvi diversas pessoas argumentando sobre isso, e algumas até repugnando a data por essa razão.
De fato, as pessoas compram mais presentes no Natal do que em qualquer outra época do ano. Diferentemente da Páscoa, nem sempre o presente é um ovo de chocolate de R$40, quando chega a este preço. Não, o Natal traz esse espírito generoso de dar presentes valiosos, gastar dinheiro futilmente para puxar o saco das pessoas que temos de lidar no dia-a-dia, certo?!
Errado.
Acredito que ainda há gente generosa o suficiente para comprar algo para os outros (em geral familiares e conhecidos próximos) para simplesmente fazê-los felizes. Sim, já me chamaram de Poliana e de ingênua, obrigada. E desculpe se prefiro acreditar nas pessoas.

Sinceramente, concordo até certo ponto com o argumento do Natal ser uma data capitalizada atualmente. Por que outra razão as lojas ficariam abertas até meia noite?! Acontece que há certa euforia também nos dias dos Pais, das Mães, dos Namorados, da Páscoa. Só porque no Natal temos que comprar mais para mais gente ele deve ser repudiado?!
Reclamar de presente de aniversário, eu ainda não vi.

Enfim,
Feliz Natal e até 2013.

Monday, March 05, 2012

Cinema x Literatura

Muitas pessoas preferem ler livros a assistirem filmes baseados nestes. E eu entendo, de verdade; afinal eu li a série inteira de Harry Potter e também assisti aos filmes, e prefiro os livros. Mas não é por isso que eu não goste dos filmes. Eu nunca prestei muita atenção a detalhes; a ponto de nem conseguir formar a imagem de alguma personagem na cabeça. Então eu acho interessante assistir a um filme baseado num livro, porque posso ver como as personagens, lugares e roupas podem ser na realidade, já que eu não consigo imaginar só pelas palavras.
O que as pessoas não entendem é que um filme nunca vai retratar exatamente a história de um livro. Imagine, há detalhes demais num livro, e estória demais para ser contada em, no máximo, 3h. As propostas são diferentes. Se vc vai ao cinema e espera assistir um filme exatamente igual a um livro que vc leu, é lógico que vc vai voltar para casa desapontado. Por isso, se vc não gosta de ver um bom livro ser contado de forma diferente, nem se dê ao trabalho.
Há também aqueles que se recusam a ver um filme antes de ler o respectivo livro. Ora, isso já me aconteceu, e digo que não é tão horrível quanto parece. Lógico que, se vc já tinha a intenção de ler o livro antes de saber que o filme seria lançado, eu também me apressaria com a leitura. Mas eu só tive a vontade de ler alguns livros depois de ver filmes baseados neles, como no caso de Pride and Prejudice, da Jane Austen. Comprei o DVD, assisti em casa e fui cativada pelo filme a ponto de querer ler o livro.
Não vejo problema algum em ver um filme antes de ler o livro, e na verdade acho que pode até ser um incentivo à leitura no Brasil.

Infelizmente, sinto que na faculdade de Letras encontrarei várias pessoas que privilegiam mais a leitura do livro do que o assistir do filme, apesar que até agora todos parecem gostas de ambos.

Friday, March 02, 2012

Biografia

Uma das matérias que tenho agora no curso de Letras é Didática e Metodologia de Ensino, com a maravilhosa professora Emília Ciprino. E uma das atividades que ela passou foi de escrevermos uma auto-biografia.
Bem, comecei a escrever meus 22 aninhos, que não parecem ser muito longos, mas no final deram 7 páginas e sinto que (1) está muito mal escrito e (2) esqueci de escrever muita coisa importante.
Felizmente hoje ela conversou com a gente, e como tinha bastante pessoas que não sabiam/fizeram, ela deixou entregarmos na nossa próxima aula. Hora de re-ler e incrementar o trabalho.

Gosto muito das aulas da professora Emília, e gostaria muito de ser uma professora que, como ela, inspira os alunos e os faz ter vontade de estudar e se apaixonem pela matéria.

Essa atividade da auto-biografia acabou sendo muito boa. Acabei lembrando de acontecimentos e pessoas importantes que ficaram esquecidos com o tempo. É importante retomarmos e pensarmos nossas vidas às vezes, e pensarmos em nós como pessoas. Como vimos na aula de hoje, somos quem somos graças às nossas experiências passadas. Acho que mesmo que alguma experiência tenha sido sofrida ou até vergonhosa, ela contribui para criar a pessoa que sou.
Eu achava que me conhecia, mas aparentemente havia me esquecido de coisas extremamente importantes. Foi um ótimo exercício.