Monday, March 05, 2012

Cinema x Literatura

Muitas pessoas preferem ler livros a assistirem filmes baseados nestes. E eu entendo, de verdade; afinal eu li a série inteira de Harry Potter e também assisti aos filmes, e prefiro os livros. Mas não é por isso que eu não goste dos filmes. Eu nunca prestei muita atenção a detalhes; a ponto de nem conseguir formar a imagem de alguma personagem na cabeça. Então eu acho interessante assistir a um filme baseado num livro, porque posso ver como as personagens, lugares e roupas podem ser na realidade, já que eu não consigo imaginar só pelas palavras.
O que as pessoas não entendem é que um filme nunca vai retratar exatamente a história de um livro. Imagine, há detalhes demais num livro, e estória demais para ser contada em, no máximo, 3h. As propostas são diferentes. Se vc vai ao cinema e espera assistir um filme exatamente igual a um livro que vc leu, é lógico que vc vai voltar para casa desapontado. Por isso, se vc não gosta de ver um bom livro ser contado de forma diferente, nem se dê ao trabalho.
Há também aqueles que se recusam a ver um filme antes de ler o respectivo livro. Ora, isso já me aconteceu, e digo que não é tão horrível quanto parece. Lógico que, se vc já tinha a intenção de ler o livro antes de saber que o filme seria lançado, eu também me apressaria com a leitura. Mas eu só tive a vontade de ler alguns livros depois de ver filmes baseados neles, como no caso de Pride and Prejudice, da Jane Austen. Comprei o DVD, assisti em casa e fui cativada pelo filme a ponto de querer ler o livro.
Não vejo problema algum em ver um filme antes de ler o livro, e na verdade acho que pode até ser um incentivo à leitura no Brasil.

Infelizmente, sinto que na faculdade de Letras encontrarei várias pessoas que privilegiam mais a leitura do livro do que o assistir do filme, apesar que até agora todos parecem gostas de ambos.

Friday, March 02, 2012

Biografia

Uma das matérias que tenho agora no curso de Letras é Didática e Metodologia de Ensino, com a maravilhosa professora Emília Ciprino. E uma das atividades que ela passou foi de escrevermos uma auto-biografia.
Bem, comecei a escrever meus 22 aninhos, que não parecem ser muito longos, mas no final deram 7 páginas e sinto que (1) está muito mal escrito e (2) esqueci de escrever muita coisa importante.
Felizmente hoje ela conversou com a gente, e como tinha bastante pessoas que não sabiam/fizeram, ela deixou entregarmos na nossa próxima aula. Hora de re-ler e incrementar o trabalho.

Gosto muito das aulas da professora Emília, e gostaria muito de ser uma professora que, como ela, inspira os alunos e os faz ter vontade de estudar e se apaixonem pela matéria.

Essa atividade da auto-biografia acabou sendo muito boa. Acabei lembrando de acontecimentos e pessoas importantes que ficaram esquecidos com o tempo. É importante retomarmos e pensarmos nossas vidas às vezes, e pensarmos em nós como pessoas. Como vimos na aula de hoje, somos quem somos graças às nossas experiências passadas. Acho que mesmo que alguma experiência tenha sido sofrida ou até vergonhosa, ela contribui para criar a pessoa que sou.
Eu achava que me conhecia, mas aparentemente havia me esquecido de coisas extremamente importantes. Foi um ótimo exercício.